quarta-feira, 24 de abril de 2013

Mas o que é sabedoria?



Hoje, gostaria de escrever sobre mim (não é isso que você tem feito?) e uma pessoa que teve grande influência na minha vida: Minha madrinha, Orquidéa.

Okay, mas o que tem essa senhora a ver com esse blog? Bom, esse blog é algo onde eu coloco meus pensamentos passados e presentes pra que em um futuro eu possa observar, e assim espero que seja, minha evolução como pessoa.

A casa da madrinha era onde eu costumava passar as férias. Por quê? Sinceramente não lembro ao certo, só gostava de ficar lá. Acontece que minha madrinha sempre teve uma "aura" tranqüila. No entanto, o que sempre me chamou atenção era sua incrível sabedoria. Aliás, uma coisa tão intrigante a ponto de eu me sentir mais sábio só de estar no mesmo ambiente e na mesma conversa.

Ouvia as conversas dela com minha mãe sobre a vida ou com as amigas dela, kardecistas (Kardecista é com K como em Kardec?). Lembro que sempre ficava com medo quando a conversa se dirigia pra esse âmbito espiritual. E como disse, em cada conversa o ambiente parecia ser iluminado de sabedoria. Então vocês devem imaginar o choque que tive quando descobri que ela só havia estudado até a 4ª série. Logo aquela pessoa que tanto falava da importância de estudar, que tanto elogiava seu filho por ser tão estudioso a ponto de fazê-lo uma referência pra mim e todos os Bassut que conheço.

Tempos depois ela voltou aos estudos. Infelizmente não terminou por conta de uma doença que culminou em uma operação. No entanto, sempre teve um português excelente, tanto falado como escrito. Vocativo, aposto, ponto, vírgula, reticências... Nunca a vi aplicá-los de forma diferente daquela que pede a norma culta. Diferente de muitas pessoas que se formaram comigo e pouco dão valor a sua língua.

Quero deixar claro que não existe problema nenhum em escrever errado. A vida coloca obstáculos e isso não é algo a ser levado como prioridade. No entanto, vejo muitos jovens, cujos pais batalham pra dar a educação que eles, os pais, não puderam ter, escrevendo "concerteza".

E aí vem a minha pergunta do título: Mas o que é sabedoria?

Depois de todos os livros que li, depois de uma faculdade e um mestrado, depois de aprender inglês e alemão sozinho, entre outras coisas estranhas (Cadê a humildade, Bassut?)... Não me considero uma pessoa sábia (ah, quase lá). Talvez, sabedoria seja inata ou talvez apareça com o tempo, não sei. Me considero uma pessoa de sorte, muita sorte.

O fato é que a vida me deu pessoas para me espelhar. Foi a primeira vez que vi que sabedoria nada tem a ver com grau de escolaridade, eruditismo ou currículo. E isso tem se repetido freqüentemente.

Espero um dia iluminar o ambiente pra alguém. Espero um dia ser assim, alguém pra se espelhar. E se um dia eu fizer algo grande, que o crédito seja tão meu quanto de todas essas pessoas. E se eu não fizer, que eu possa ajudar alguém a chegar lá.

Minha mãe me contou esses dias como eu escolhi a minha madrinha. EU escolhi. É! Talvez eu tenha alguma sabedoria.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Freud tentou explicar.

Esses dias tive um pesadelo muito bizarro. E resolvi postar no Facebook (Sim, não faço a mínima idéia por quê). Até que Tiago de Souza, do blog Growing Up!, resolveu analisar o meu sonho. Uma análise tão bacana que resolvi postar por aqui pra que isso não se perdesse.


Primeiro o Sonho: 
"Sonhei que eu era esquizofrênico, mas vivia com minha mulher, meu cachorro e minha filha de 2 anos. O problema é que eu sabia que um deles não era real.
Até que um cara começou a perseguir a gente, porque eu o testemunhei matar alguém. Queima de arquivo.
Depois de tanto corrermos, nos escondermos, cenas de tiroteio... Tudo muito assust
ador. Voltamos pra casa. E ao ver que não existiam brinquedos em casa, apesar de haver um quarto rosa, descobri que a perseguição que eu vivi era coisa da minha cabeça. E que minha mulher não era real. Ela estava morta. Assassinada, pelo cara que nos perseguia na minha ilusão, em um caso de latrocínio. E eu havia testemunhado tudo. Por isso, fiquei louco.
E minha filha, que já tinha uns 10 anos (por isso não tinha brinquedos na casa) estava partindo. Foi quando olhei pra e ela e vi o bebê mudar pra uma menina. Sua guarda estava sendo tirada de mim. E pra anular todo o sofrimento, minha cabeça havia criado uma estória fantástica.
Então abracei minha filha chorando enquanto me acostumava com a realidade. O cachorro veio pra perto como todo cachorro faz. E começou a tocar From This Moment, da Shania Twain, enquanto os créditos subiam (eu sei! Nada a ver).
Quando acordei vi que a música vinha de algum apartamento daqui do condomínio. Escrevi porque achei que ia esquecer e até que lembrei muita coisa. Rsrs"

Vamos a interpretação:

a) "Sonhei que eu era esquizofrênico" 
Mas, se vc é esquizofrenico não tem como saber o que é e o que não é. Isso significa que vc está num momento de duplicidade. 

b) "mas vivia com minha mulher, meu cachorro e minha filha de 2 anos".
São seu Ego, Super ego e Id! Não nessa ordem. 

c) "O problema é que eu sabia que um deles não era real".
Não falei que vc está pasando por problemas?!?!

c.II) "Até que um cara começou a perseguir a gente". 
Esse é seu Super ego que se metamorfoseou de sua mulher para um "cara", O superego vive fazendo isso. Ele quer tomar o controle de sua mente! Mate-o! Mate-o!

d) "porque eu o testemunhei matar alguém". 
Droga, ele pensou nisso antes que eu e vc.

e) "Queima de arquivo".
Sim já sei! Já sei! Tô pensando em algo! To pensando!...

f) "Depois de tanto corrermos"
Uma fuga freudiana, fique tranquilo, Isso passa.

g) "nos escondermos, cenas de tiroteio..."
Corra! Não sai dae Jonathan! Vc não assiste filme de terror não?!?!?!?!

h) "Tudo muito assustador". 
Obvio. É um pesadelo. Dããã.

i) "Voltamos pra casa".
Brilhante. Os assassinos nunca vão te procurar lá. Desisto Mr esquizofrenico genial.

J)" E ao ver que não existiam brinquedos em casa, apesar de haver um quarto rosa"
Hum... sei.. sei.. acho Freud explica esse tipo de coisda também.. hehehe Quarto rosa.. sei não hein... será q é algo reprimido? Hum...Deixa quieto.

l) "descobri que a perseguição que eu vivi era coisa da minha cabeça".
Mentiiiira! Sério mesmo Mr esquizofrenico?

m) "E que minha mulher não era real. Ela estava morta. Assassinada, pelo cara que nos perseguia na minha ilusão"
Cacete! O superego matou a sí mesmo! Esse pesadelo está começando a complicar. Vou chamar o Jung.

n) "em um caso de latrocínio".
-Perspicaz. Sabe até que crime foi. Nossa mente é uma caixinha de surpresa não é Jung?
- Sim Freud, absolutamente. Mas continuo odiando vc.
-Ok Ok, voltemos para o sonho.

o) "E eu havia testemunhado tudo. Por isso, fiquei louco".
Ué.. não estava louco desde o inicio? eu hein...

p) "E minha filha, que já tinha uns 10 anos (por isso não tinha brinquedos na casa) estava partindo".
Acorde Jonathan! Vc está perdendo o controle! Sua filha é seu Ego! SEU EGO! Volte! Volte!

q) "Foi quando olhei pra e ela e vi o bebê mudar pra uma menina". 
Bebê? cacete! de onde surgiu isso? não era uma menina? Seu ego também era um transmorfo? será q ele não é amigo do superego e também quer te matar?

r) "Sua guarda estava sendo tirada de mim. E pra anular todo o sofrimento, minha cabeça havia criado uma estória fantástica".
Droga, acho dificil vc acordar de novo... cara, vc perdeu os três! E a sua cabeça (que na realidade não e mais sua, mas é deles... )criou uma história pra q vc seja um zumbi! Um zumbi!

s) "Então abracei minha filha chorando enquanto me acostumava com a realidade".
Não cara! Não! Ela é o inimigo! Largue-a! Largue-a! 

t) "O cachorro veio pra perto como todo cachorro faz".
Não cara... cachorro em sonho é coisa do Mal! é coisa do Mal! Quem assiste mundo canibal sabe disso! Jonathan... tsc tsc tsc

u) E começou a tocar From This Moment, da Shania Twain, enquanto os créditos subiam
-Vamos embora de fininho Freud... isso é um arquétipo q eu não conheço...
-Claro Jung... tem um barzinho aqui perto q tem um abanda q toca Nietzche q é uma beleza...

v) "(eu sei! Nada a ver)".
Pensamos a mesma coisa...

domingo, 5 de agosto de 2012

Cilada.com


Olá, fiéis dois leitores desse blog e amigos que eu obrigo a ler!

Ontem, assisti Cilada.com, filme do Bruno Mazzeo. O filme foi realmente muito engraçado, tão engraçado que acabou deixando o rapaz do banco de trás numa grande cilada. Eu assisti o filme em um cinema bem underground em Nilópolis porque nos cinemas legais já haviam esgotado os ingressos. E esse cinema estava bem vazio, era a última sessão, devia ter no máximo 25 pessoas. Risadas vão, risadas vêm e no final de uma gargalhada coletiva ouvimos um curto "phrurr" [http://www.bonzao.com/pkg7375.wav]. Eu achei que era o bebê atrás de mim, mas minha namorada e a amiga olharam pra trás e começaram a rir descontroladamente e o autor do crime acabou acompanhando a gargalhada. O fato é que coisas como essa nos fazem lembrar das ciladas que nos metemos. 

Tem um amigo meu que sempre odiou cócegas porque ter medo de no meio de uma gargalhada... bem... você sabe... phrur! E sim, é um amigo meu, e não sou escondendo minha identidade atrás do velho truque de contar uma história colocando a autoria do ato em outra pessoa quando o culpado foi eu. E sim, isso é um velho truque. Mas sobre mim posso dizer que odeio coca-cola com gás. O gás irrita a minha garganta e eu sei que todo o gás que entra tem que sair. Certa vez, isso aconteceu na hora do almoço, no laboratório. No meu esforço em conter o som acabei soltando um arroto de boca fechada e com um som muito bizarro. Pra minha sorte, só um colega do lado percebeu e nem ligou. Ainda assim, odeio Coca.

Uma pesquisa de uma universidade na Inglaterra provou que as pessoas evitam ir no banheiro na casa dos outros porque sabe que é naquela hora que vai ficar sem papel e ele vai ter que sair pra pedir. Mentira, essa pesquisa não existe mas o resultado é um fato.



Evoluindo...

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Allan Melo: A menor biografia do mundo.


Hoje é aniversario do meu grande amigo, irmão e roommate (ou housemate, já que dividimos uma casa e não um quarto. O que parece mais gay). Em comemoração a essa data festiva está sendo lançado a biografia desse cara escrita por Ele Mesmo. Na verdade, esse texto fazia parte do "quem sou eu" do orkut dele. Sem mais delongas, leiam a biografia completa (sim, esse não é o resumo. Afinal o cara só tem 19 anos e a maioria das histórias ele não deve lembrar por causa do álcool). Vamos lá!



O Nascimento

 Começando pelo meu nascimento que já não foi uma coisa muito normal. Meu pai me contou toda a história. Eu estava para nascer no dia 20 de Janeiro, mas nasci uma semana atrasado, e mais! Quando meu pai chegou no hospital, o médico veio lhe parabenizando :

"Parabéns, senhor!"

Meu pai perguntou : "Já nasceu?"

"Não, mas tá quase saindo!" Disse-lhe o médico.

Detalhe: Meu pai estava bêbado, mas parecia que o médico estava mais.


A Infância

 Eu tive uma infância muito boa. Ah, saudades destes tempos! Não precisava se preocupar com nada, era só ficar vendo desenho, comendo besteira e ficar de sacanagem em casa, não que isso tenha mudado muito nos dias de hoje. Passei maior parte da infância na favela. Adorava onde eu morava, ainda mais quando era dia seguinte de tiroteio, ficava catando as cápsulas de bala para ficar tacando nos outros na rua. Era só alegria!

Aos 7 anos, me mudei pra onde eu moro agora. Quando vi este lugar pela primeira vez, eu pensei: "Que porra de lugar é esse que só tem mato?! Lugar feio pra burro, parece cenário da novela 'O Rei do Gado'". Fui me acostumando ao lugar. Fui aprendendo a gostar do monte de mato que no começo achava estranho, embora sentisse falta de brincar com as cápsulas de bala no morro.

A segunda parte da minha infância foi muito bem vivida. Joguei muita bola, no sentido de ficar horas jogando, mas sempre fui uma negação, pelo menos uma vez na semana eu arrancava o tampão do dedo tentando chutar a bola. E brigava com as crianças de minha idade, na verdade, foram um total de 5 brigas na verdade: 4 derrotas e 1 vitória. As 4 derrotas foram por nocaute. Minha vitória veio na última briga quando um garoto me deu um tapa. Fiquei enfurecido e quando estava prestes a dar um soco nele, ele me deu outro, aí comecei a chorar. A mãe dele viu, e o pôs de castigo, essa é a história da minha primeira e última vitória. Um tempo depois tive minha primeira experiência amorosa, a primeira de muitas (5 ou 6, na verdade), o engraçado é que foi somente um beijo no rosto, mas me senti um verdadeiro pegador.

Com a chegada da minha pré-adolescência, descobri a informática e a pornografia. Bom, e... é... isso.


O Rebelde

Na adolescência, começou de uma forma diferente. Comecei a ouvir um tipo diferente música, no qual meus colegas não ouviam. Comecei a ouvir rock. Na verdade, eu só pedi para minha mãe comprar uma camiseta do Nirvana que eu achei legal, aí fudeu! Comecei a andar com cara de mau e com camisa preta, não sabia uma música deles, mas me orgulhava de ser chamado de Roqueiro Maluco. Um ano depois, eu comecei a escutar alguma coisa.

Minha aparência tinha mudado um pouco, claro. Continuava feio, porém estava alto e com bastante espinhas. Quando se é criança, aparência não é uma coisa de grande importância, mas quando se chega na adolescência e percebe que você tem deficiência de beleza (eufemismo legal esse), você começa a tentar melhorar um pouquinho o visual.


O galã. Ou não.

Tratei das espinhas e comecei a deixar o cabelo crescer. Tipo... melhorou em nada não, mas meu cabelo ficou grande por um bom tempo. Nessa época, estava aprendendo a tocar violão, que acho eu uma das coisas boas que aprendi nos últimos anos. Aliás, nesse período descobri muitas coisas novas, um exemplo disso é que descobri que era uma negação com o sexo aposto. Era tão lerdo, não que isso tenha mudado muito, que achava que dar dois beijinhos de comprimentos no rosto era um grande feito, mas daí em diante eu melhorei um pouco. Descobri também que tinha muita facilidade de fazer amizades e com certeza fiz muitos bons amigos, que estão ao meu lado até hoje.


A redenção

Aos 17 anos, descobri outra coisa que mudou totalmente a minha vida. Descobri ELE, que nos salvou e ainda nos salva,  que conforta, que você sabe que sempre contará, que faz você ter força nos momentos mais difíceis da vida: O álcool. E vejam só, depois disso, só melhorei!

Minha vida amorosa mudou totalmente. Comecei a pegar o dobro de mulheres que pegava (2x1 = 2), e muitas dessas vezes eu não lembrava, por estar sob efeito do meu "salvador".

E cá estou eu, agora com cabelo curto,  ainda feio, ainda magro , ainda tímido. Porém, com um pouco mais de sabedoria. Me arrependo de coisas que fiz e deixei de fazer, de decisões que tomei ou deixei de tomar, mas a vida é assim, você só aprende vivendo!









sábado, 6 de agosto de 2011

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Gulliver’s Travels



Bom, acabo de assistir As Viagens de Gulliver, com Jack Black. O filme é realmente muito bom, me fez lembrar da infância. Foi meu primeiro livro. Eu tinha uns 11 anos ou menos talvez. Peguei esse livro porque o nome do autor me chamou atenção, Jonathan Swift. Achei legal ver meu nome na capa de um livro. A estória me prendeu de uma maneira como nenhum desenho havia conseguido. Acho que li umas 5 vezes. Aí me apresentaram os gibis e HQs e percebi que ler figuras era MANEIRO.

Muitas lições e perguntas me foram trazidas por esse livro. Lembro que ao estar na terra dos Houyhnhm, que eram animais inteligentes, (É, eu dei uma olhada no google, nunca lembraria esse nome. Apesar que eu lembro de palavras como hipoxantinaguaninafosforibosiltransferase) Gulliver é questionado sobre que tipo de animal ele seria e como um animal como aquele poderia sobreviver sem nenhum mecanismo de defesa. Sem garras, sem presas, sem veneno… sem nada. Nem mesmo pêlos que o protegesse do frio ou asas que o mantivesse longe de predadores terrestres. Nessa parte pensei sobre a fragilidade humana. Em comparação com outros animais nós não somos nada. Isso porque estou falando de animais reais porque se eu coloco Pokemons e seres mitológicos, a gente estaria fu#$%$.  O que nos difere é a capacidade de raciocínio, criatividade e mais importante, trabalhar em equipe, a chamada sociedade. Essas eram algumas conclusões que uma criança poderia tirar. Hoje, vejo que o livro tinha conotações que eu sequer imaginaria e por isso vou lê-lo de novo.

É com certeza um livro que lerei para meus filhos, ainda que eu leia em um iPad 5 em vez de um livro e que possa ser criado um ambiente em 3D para maior imersão na estória.

Então é isso. Nem é um texto de verdade. Só queria recomendar que lessem mais. E lessem esse livro. E parem de ler blogs e ver TV com tanta frequência, ainda que eu perca meus três leitores é para o bem de vocês.

Grande abraço pra vocês. E obrigado por aparecerem por aqui. Aliás, o que vocês estão fazendo aqui? Nada na net, né? Facebook paradão, nada acontece na vila mágica ou fazenda feliz, sei lá. Sei como é…

Bom, comecei a falar coisas sem sentido. É culpa da hora. Meio complicado manter um raciocínio no meio da madrugada. Então, saiam enquanto há tempo. Ou não, se quiserem, podem ficar vai ter bolo. É por essas e outras coisas que eu gosto do Twitter. Você tem que encaixar todo um raciocínio em 140 caracteres. Isso aqui não tem limite. Eu posso falar, falar e falar sem ser cortado no meio de uma fr…[Limit Reached]

domingo, 3 de julho de 2011

Feliz aniversário, princesa.

Alter ego.

Ela gosta de cor. E eu, de preto-e-branco.
Ela é Pop. E eu, Rock.
Ela acredita. Eu, sempre cético.
Ela gosta de calor. E eu, de frio.
Ela prefere palavras. E eu, números.
Ela é o "sinto". Eu sou o "sei".
Ela é princesa. E eu fujo da rima.
Ela vai ao McDonald's. Eu sou vegetariano.
Ela me ama. Eu a amo.
E em todo esse tempo, isso foi mais que suficiente.
Porque ela define alma-gêmea. Ela é o outro eu.
O eu que faltava.


Feliz aniversário, amor.